domingo, 13 de fevereiro de 2011

Entrevista: Karla da Silva



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*Karla me conte como foi a emoção de fazer o show no dia 25 de janeiro na Multifoco.

Foi bom demais rever os amigos, fazer novos amigos e perceber o quanto as pessoas respeitam e acreditam nesse trabalho, estão ali com carinho.
A platéia tava se curtindo, acho que esse show foi um reencontro da tribo também! (risos) E ao mesmo tempo uma celebração, um festejo feito com carinho pros que estavm vindo pela primeira vez e serão sempre bem vindos!
A casa teve lotação esgotada, isso foi chato, e infelizmente alguns amigos não conseguiram entrar...mas breve teremos mais festejos!

*Você compõe também?

Me aventuro um pouco, estou tentando escrever uma letra na canção de uma amiga no momento, mas tenho muito medo dessa palavra compositora, ela tem um peso, sabe? E respeito muito os compositores, a composição pra mim é sagrada, é uma conversa com o divino que há em nós e o divino Universo...eu escrevo muito, desde meus 12 anos, talvez um dia algumas coisas que tenho desde essa época possa viram música...quem sabe?

*Além de cantora você é atriz, quais são seus ideais com relação as duas artes?

Se eu pudesse pintar um quadro no palco eu pintaria! (risos)
Palco é liberdade de criar, atuar, de ser, de cantar, tudo isso se mistura com aquilo de melhor que você deseja passar pras pessoas, meu maior ideal é que essas duas artes sempre caminhem junto de mim, me ajudando a ser uma artista e um ser humano melhor, todo dia!

*Você tem uma interação com o público do show muito grande, canta e toca o que emociona, contagia com a voz, com os sorrisos, com a dança. É dançarina também? Conte mais sobre sua ligação com a dança, a mãe do teatro.

Eu fui praticamente criada dentro de uma quadra de Escola de Samba. Meus pais eram diretores de harmonia na Caprichosos de Pilares, eu era obrigada a ir pros ensaios pra não ficar em casa sozinha. Chegava lá via aquelas passistas lindas sambando e queria ser passista, daí minha mãe me ensinou a sambar. Em casa via minha mãe dançar o Ijexá, o Afoxé, o Ilu, entre outras danças características dos Orixás e ficávamos (ainda ficamos até hoje) as duas na sala dançando. Minha mãe fica na cozinha e eu na sala dançando, cantando, sambando...de vez em quando ela se junta e a gente dança junto....sempre foi assim, sempre vai ser e acho que quando estou no palco é a mesma coisa, os ritmos vão me envolvendo, e eu me jogo! (risos)

*Com relação ao teatro, está ou estará em cartaz?

Eu participei do maravilhoso elenco da peça "UNE Canta Brasil - 50 anos esta noite" na 7ª Bienal da UNE e foi muito bacana, também fiz um curta com o pessoal do Cinema Nosso chamado " A Terapia" esse ano...estou aberta pra essas possibbilidades de atuar, gosto muito e sei o quanto preciso aprender com o teatro, tanto para o palco como para minha vida.

*Dê seu recado para os leitores e fãs.

Espero que possamos nos esbarrar muito por aí esse ano nos shows do Festejo e Fé!

"Disciplina é liberdade, compaixão é fortaleza, ter bondade é ter coragem." (Renato Russo)

Karla, muito obrigado por conceder a entrevista ao "Conteúdo Cultural", convido a todos para ir ao show porque realmente é uma emoção incrível e a expressão de cultura viva. Cleyton Brayt

Saiba mais sobre o Show "Festejo e Fé" CLICANDO AQUI.

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